segunda-feira, 25 de abril de 2011

Deus do Nosso Lado

Deus do Nosso Lado

Se Deus é por nós, quem será contra nós? Romanos 8:31


Quando lemos o capítulo 8 de Romanos, parece que até ali, naquele momento, Paulo estava sentado falando para um grupo de alunos. Então, ele se colocou em pé, como se tivesse alguma coisa muito importante para falar. E começou: “Em vista de tudo isso que vocês escutaram, o que nos resta dizer?”
E, segundo John Stott, lançou para o ar a primeira das “cinco perguntas irrespondíveis” e o primeiro verso do que alguns chamam de cântico triunfal do cristão.
Com sua facilidade de expressão, Paulo começou lançando um desafio: “Se Deus é por nós, quem vai prevalecer contra nós?” Ele usa uma cláusula condicional. O que significa o “se”, na frase de Paulo? Estaria ele dizendo: “Olha, eu não estou bem certo de que Deus vai estar conosco”? Estaria ele dizendo: “Eu não estou bem certo de que Deus está do nosso lado”, ou ele estava declarando que, “baseado naquilo que conheço de Deus e do Seu grande amor por nós, o Senhor é por nós”?
Se você substituir a palavra “se” e deixar a expressão “já que Deus é por nós”, terá a noção exata do que Paulo quis transmitir.
A intenção de Paulo não foi fazer uma bonita declaração, mas colocar algumas respostas em nossos lábios e criar certeza dentro de nós. Se Deus é por nós, Ele vai estar conosco nos momentos de ansiedade e preocupação.
O inimigo vai colocar tropeços no caminho, dúvidas e tentações em nossa mente. Pode querer arruinar nossa família, perturbar a vida dos nossos filhos e nos desanimar, mas não devemos temer. Pode haver enfermidades, desapontamentos e circunstâncias difíceis.
Podemos pensar: “Deus tem tanta coisa para cuidar, será que Ele vai Se importar comigo? Será que Ele vai ter tempo para mim?” Como reagimos quando coisas ruins acontecem conosco?
Pedro também disse: “Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade” (1Pe 5:7). Não é você ficar com as pequeninas ansiedades e entregar as grandes a Deus. Não é escolher aquelas com as quais Deus vai lidar e aquelas que ficarão sob seu cuidado. Todas as coisas que podem ser contra nós não serão problema para Deus enfrentar.
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? [...] Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante” (Sl 27:1, 3).

Fonte: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2011/frmd2011.html#25

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Comunhão: O DNA da igreja


Comunhão: o DNA da Igreja

em Sermões - 4.361 views postado por Equipe Sermão
Atos 2.41-47
Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou padrões estabelecidos para uma  neo-testamentária, o principal padrão do corpo de Cristo chama-se comunhão, que pode ser alcançada através da perseverança de quatro pontos importantes encontrados no verso 42 de Atos 2.
I – DOUTRINA DOS APÓSTOLOS
QUAL É O CENTRO DA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS?
JESUS É O CENTRO DA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS. UMA IGREJA PARA VIVER A PLENA COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO PRECISA SER CRISTOCÊNTRICA.
Jo 14.6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Jo 15.5 Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
1Co 3.11 Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
Fp 2.9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome;
Fp 2.10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.
DE MODO NENHUM CONSEGUIREMOS ENTENDER O VERDADEIRO VALOR  COMUNHÃO SE NÃO COMPREENDERMOS ESTA VERDADE FUNDAMENTAL DOUTRINÁRIA: JESUS CRISTO, FUNDAMENTO PRINCIPAL DA IGREJA.
ATRAVÉS DE CRISTO A COMUNHÃO FLUIRÁ NO SEIO DA IGREJA DE FORMA NATURAL.
II – COMUNHÃO
“KOINONIA” – LITERALMENTE SIGNIFICA “TER EM COMUM” E ENVOLVE COMPARTILHAR E PARTICIPAR.
At 2.44 Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
COMPARTILHAR – FÉ, AMOR, GRAÇA.
1Co 3.21 Portanto ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso;
1Co 3.22 seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas; seja o mundo, ou a vida, ou a morte; sejam as coisas presentes, ou as vindouras, tudo é vosso,
1Co 3.23 e vós de Cristo, e Cristo de Deus.
2Co 4.15 Pois tudo é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.
PARTICIPAR – BÊNÇÃOS, NECESSIDADES.
At 2.45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.
Rm 12.10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros;
Rm 12.13 acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade;
III – PARTIR DO PÃOO “PARTIR O PÃO” É UM TERMO MUITO PROFUNDO, PORQUE ENVOLVE RELACIONAMENTO PRÓXIMO, OU SEJA, LITERALMENTE ESTARMOS
JUNTOS. O QUE CRISTO NOS ENSINA É VIDA DE TRANSPARÊNCIA E MUITO MAIS ALÉM DO QUE ISSO NOS ENSINA A PERFEIÇÃO DA UNIDADE CRISTÃ. TODOS NÓS SOMOS “UM SÓ CORPO, CUJA CABEÇA É CRISTO”.
At 2.46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração.
ESTE VERSÍCULO MOSTRA A UNANIMIDADE NO SEIO DA IGREJA, TODOS ESTAVAM JUNTOS. A UNIDADE ESPIRITUAL NO CORPO, OU SEJA, NA IGREJA, GERA AVIVAMENTO.
VAMOS VISUALIZAR A CENA DA CEIA MINISTRADA PELO SENHOR JESUS:
Mc 14.22 Enquanto comiam, Jesus tomou pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo.
APRENDEMOS AQUI QUE O “PARTIR DO PÃO” GERA BÊNÇÃO PARA A VIDA DA IGREJA. ENQUANTO OS DISCIPULOS ESTAVAM JUNTOS O SENHOR JESUS ABENÇOA E PARTI O PÃO (SIMBOLO DE SEU SACRIFICIO). ESTE ATO GERA CRESCIMENTO ESPIRITUAL PARA OS CRENTES EM CRISTO.
TODAS AS VEZES QUE PARTIMOS O PÃO COM NOSSO IRMÃO, GERAMOS EM NOSSA VIDA ALGO QUE PODEMOS CHAMAR DE MUTUALIDADE ESPIRITUAL.
QUEM SABE NÃO SEREMOS CURADOS NESTA NOITE ATRAVÉS DO “PARTIR DO PÃO”?
IV – ORAÇÕES
POR FIM, COMUNHÃO NÃO É VERDADEIRAMENTE EFETIVADA SE A IGREJA NÃO ENTENDER O VALOR DA ORAÇÃO EM SUA VIDA ESPIRITUAL.
VÁRIOS TEXTOS DA BÍBLIA SAGRADA MOSTRAM QUE AS ORAÇÕES FEITAS EM COMUNHÃO TRAZEM UM IMPRESSIONANTE RESULTADO. E EM NOME DE JESUS NESTA NOITE EXPERIMENTAREMOS ESTE RESULTADO, POIS VAMOS COLOCAR EM PRÁTICA ESTA VERDADE.
At 12.5 Pedro, pois, estava guardado na prisão; mas a igreja orava com insistência a Deus por ele.
ATRAVÉS DA ORAÇÃO EM COMUNHÃO DA IGREJA, PEDRO É LIBERTADO DA PRISÃO. NOSSAS ORAÇÕES PODEM LIBERTAR PRISÕES ESTA NOITE!!!
Tg 5.13 Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Tg 5.14 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor;
Tg 5.15 e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Tg 5.16 Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.
“ORAI UNS PELOS OUTROS, PARA SERDES CURARDOS.”
ATRAVÉS DA ORAÇÃO EM COMUNHÃO DA IGREJA, OCORREM CURAS, PERDÃO DE CULPAS E SALVAÇÃO. O ESPÍRITO SANTO QUER ATUAR DE FORMA SOBRENATURAL EM NOSSO MEIO ESTA NOITE!!!
CONCLUSÃO
A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO, QUE É A IGREJA, GERA COMUNHÃO, E A COMUNHÃO POR SUA VEZ PRODUZ CRESCIMENTO DA IGREJA.
At 2.47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.
O MAIOR RESULTADO DA COMUNHÃO É O AVIVAMENTO DO CORPO DE CRISTO, O SEU DNA TRANSMITIDO PARA TODOS QUE PARTICIPAM!
Comunhão: o DNA da IgrejaAtos 2.41-47Rodrigo do Nascimento Hólica
Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou padrões estabelecidos para uma igreja neo-testamentária, o principal padrão do corpo de Cristo chama-se comunhão, que pode ser alcançada através da perseverança de quatro pontos importantes encontrados no verso 42 de Atos 2.
I – DOUTRINA DOS APÓSTOLOS
QUAL É O CENTRO DA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS?JESUS É O CENTRO DA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS. UMA IGREJA PARA VIVER A PLENA COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO PRECISA SER CRISTOCÊNTRICA.Jo 14.6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.Jo 15.5 Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.1Co 3.11 Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.Fp 2.9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome;Fp 2.10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.DE MODO NENHUM CONSEGUIREMOS ENTENDER O VERDADEIRO VALOR  COMUNHÃO SE NÃO COMPREENDERMOS ESTA VERDADE FUNDAMENTAL DOUTRINÁRIA: JESUS CRISTO, FUNDAMENTO PRINCIPAL DA IGREJA.ATRAVÉS DE CRISTO A COMUNHÃO FLUIRÁ NO SEIO DA IGREJA DE FORMA NATURAL.
II – COMUNHÃO
“KOINONIA” – LITERALMENTE SIGNIFICA “TER EM COMUM” E ENVOLVE COMPARTILHAR E PARTICIPAR.At 2.44 Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.COMPARTILHAR – FÉ, AMOR, GRAÇA.1Co 3.21 Portanto ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso;1Co 3.22 seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas; seja o mundo, ou a vida, ou a morte; sejam as coisas presentes, ou as vindouras, tudo é vosso,1Co 3.23 e vós de Cristo, e Cristo de Deus.2Co 4.15 Pois tudo é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.PARTICIPAR – BÊNÇÃOS, NECESSIDADES.At 2.45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.Rm 12.10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros;Rm 12.13 acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade;
III – PARTIR DO PÃOO “PARTIR O PÃO” É UM TERMO MUITO PROFUNDO, PORQUE ENVOLVE RELACIONAMENTO PRÓXIMO, OU SEJA, LITERALMENTE ESTARMOS JUNTOS. O QUE CRISTO NOS ENSINA É VIDA DE TRANSPARÊNCIA E MUITO MAIS ALÉM DO QUE ISSO NOS ENSINA A PERFEIÇÃO DA UNIDADE CRISTÃ. TODOS NÓS SOMOS “UM SÓ CORPO, CUJA CABEÇA É CRISTO”.At 2.46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração. ESTE VERSÍCULO MOSTRA A UNANIMIDADE NO SEIO DA IGREJA, TODOS ESTAVAM JUNTOS. A UNIDADE ESPIRITUAL NO CORPO, OU SEJA, NA IGREJA, GERA AVIVAMENTO.VAMOS VISUALIZAR A CENA DA CEIA MINISTRADA PELO SENHOR JESUS:Mc 14.22 Enquanto comiam, Jesus tomou pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo.APRENDEMOS AQUI QUE O “PARTIR DO PÃO” GERA BÊNÇÃO PARA A VIDA DA IGREJA. ENQUANTO OS DISCIPULOS ESTAVAM JUNTOS O SENHOR JESUS ABENÇOA E PARTI O PÃO (SIMBOLO DE SEU SACRIFICIO). ESTE ATO GERA CRESCIMENTO ESPIRITUAL PARA OS CRENTES EM CRISTO.TODAS AS VEZES QUE PARTIMOS O PÃO COM NOSSO IRMÃO, GERAMOS EM NOSSA VIDA ALGO QUE PODEMOS CHAMAR DE MUTUALIDADE ESPIRITUAL.QUEM SABE NÃO SEREMOS CURADOS NESTA NOITE ATRAVÉS DO “PARTIR DO PÃO”?
IV – ORAÇÕES
POR FIM, COMUNHÃO NÃO É VERDADEIRAMENTE EFETIVADA SE A IGREJA NÃO ENTENDER O VALOR DA ORAÇÃO EM SUA VIDA ESPIRITUAL.VÁRIOS TEXTOS DA BÍBLIA SAGRADA MOSTRAM QUE AS ORAÇÕES FEITAS EM COMUNHÃO TRAZEM UM IMPRESSIONANTE RESULTADO. E EM NOME DE JESUS NESTA NOITE EXPERIMENTAREMOS ESTE RESULTADO, POIS VAMOS COLOCAR EM PRÁTICA ESTA VERDADE.At 12.5 Pedro, pois, estava guardado na prisão; mas a igreja orava com insistência a Deus por ele.ATRAVÉS DA ORAÇÃO EM COMUNHÃO DA IGREJA, PEDRO É LIBERTADO DA PRISÃO. NOSSAS ORAÇÕES PODEM LIBERTAR PRISÕES ESTA NOITE!!!Tg 5.13 Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.Tg 5.14 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor;Tg 5.15 e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.Tg 5.16 Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.“ORAI UNS PELOS OUTROS, PARA SERDES CURARDOS.”ATRAVÉS DA ORAÇÃO EM COMUNHÃO DA IGREJA, OCORREM CURAS, PERDÃO DE CULPAS E SALVAÇÃO. O ESPÍRITO SANTO QUER ATUAR DE FORMA SOBRENATURAL EM NOSSO MEIO ESTA NOITE!!!
CONCLUSÃO
A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO, QUE É A IGREJA, GERA COMUNHÃO, E A COMUNHÃO POR SUA VEZ PRODUZ CRESCIMENTO DA IGREJA.At 2.47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.
O MAIOR RESULTADO DA COMUNHÃO É O AVIVAMENTO DO CORPO DE CRISTO, O SEU DNA TRANSMITIDO PARA TODOS QUE PARTICIPAM!

terça-feira, 12 de abril de 2011

AMOR

http://youtu.be/lFykkNUNc5Q

A vida nesse mundo

NESSE MENSAGEM VOCÊ DESCOBRIRÁ O AMOR DE DEUS POR TIhttp://youtu.be/cw2qA8cUPF0

A história do sangue

História do sangue

A crença de que o sangue que dá e sustenta a vida também é capaz de salvá-la vem de tempos remotos. Entretanto, foram necessários séculos e séculos de estudos e pesquisas para a ciência descobrir sua real importância e dar a ele uso adequado. Até chegar esse dia, prevaleceram as práticas fundamentadas na intuição e no senso comum.

Conta-se que, na Grécia antiga, os nobres bebiam o sangue de gladiadores mortos na arena, a fim de obterem a cura de diversos males, entre eles a epilepsia.

Defendendo a sangria na cura de qualquer doença, o médico grego Galeno, reportando-se à teoria de Hipócrates, também concluiu pela existência de quatro humores no corpo humano: o sangue, a bile amarela, a bile negra e a fleuma.

Em 1492, no Século 15, para se curar de grave enfermidade, o papa Inocêncio VIII foi convencido a ingerir o sangue de três jovens que acabaram morrendo anêmicos, sem que se conseguisse restabelecer a saúde do pontífice.

As transfusões de sangue tiveram início no Século 17

Realizadas experimentalmente em animais, a primeira transfusão de sangue é atribuída a Richard Lower em demonstração realizada em Oxford, em 1665.

A primeira experiência em ser humano aconteceu dois anos mais tarde, em 1667, em Paris. Seu autor foi Jean Baptiste Denis, professor de filosofia e matemática em Montpellier e médico do rei Luis XIV. Tomando um tubo de prata, Denis infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava nu pelas ruas da cidade.
Conta-se que após resistir a duas transfusões, Mauroy teria falecido provavelmente em conseqüência da terceira.

Um fato curioso: as transfusões de sangue nessa época eram heterólogas, isto é, com sangue de animais de espécies diferentes. Denis defendia a prática argumentando que, ao contrário do humano, o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões.
Considerada criminosa, a transfusão heteróloga foi proibida na Faculdade de Medicina de Paris e, posteriormente, na de Roma (Itália) e na Royal Society, da Inglaterra.

As transfusões com sangue humano datam do século 19

Embora proibidas, as experiências não foram de todo abandonadas. Em 1788 (Século 18), após tentativas fracassadas com transfusões heterólogas, Pontick e Landois obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas (entre animais da mesma espécie), concluindo que elas poderiam ser benéficas e inclusive salvar vidas.

A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, em 1818 que, após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu sangue humano em mulheres com hemorragia pós-parto.

O leite e a transfusão braço-a-braço

Apesar do avanço que representava a transfusão homóloga, no final do Século 19, problemas relacionados à coagulação do sangue e a outras reações adversas continuavam a desafiar os cientistas. Para enfrentar a questão, chegou-se a utilizar leite e até sangue de cadáver em transfusões; porém, as experiências foram logo abandonadas. Paralelamente, desenvolveram-se equipamentos para a realização de transfusão indireta, além de técnicas cirúrgicas que permitissem a transfusão direta, utilizando-se a artéria do doador e a veia do receptor, procedimento que ficou conhecido como transfusão “braço-a-braço”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ANORGASMIA

ANORGASMIA
De acordo com pesquisa recente realizada pelo Instituto Kaplan - Centro de Estudos da Sexualidade Humana de São Paulo - a cada 100 mulheres que buscam tratamento, 70 afirmam que não conseguem ter orgasmos.
Antes, a relação sexual tinha como objetivo a satisfação masculina. Hoje, apesar de muitos tabus sexuais terem sido derrubados, ainda é grande o número de mulheres que sofrem na cama. Mitos e conceitos equivocados sobre o orgasmo, ou melhor, sobre a sexualidade de forma geral, sempre estiveram presentes em nossa cultura, onde a mulher deveria ser um ser assexuado, sem desejo, sem tesão, à disposição do outro.
Hoje foi descoberto que o orgasmo independe da região que o desencadeia, podendo ser provocado pelo estímulo de qualquer região do corpo. Houve tempo em que se acreditava existirem dois tipos de orgasmos: o clitoriano e o vaginal.
Atualmente, se percebe uma busca descontrolada pelo orgasmo, que passou a ser o objetivo único de uma relação, esquecendo-se o prazer do relacionamento, de estar com determinada pessoa. Praticar sexo é uma escolha; ter prazer, uma possibilidade. Essa obrigatoriedade infundada na busca do prazer-gozo e não pelo prazer de estar vivenciando tal situação, tira a pessoa do contato com a relação, passando a ser mera espectadora.
CONCEITO
A anorgasmia é a dificuldade em atingir o orgasmo, mesmo que haja interesse sexual e todas as outras respostas satisfatórias para a realização do ato. Ocorre com freqüência entre as mulheres – estudos indicam que seria entre 50 e 70% dos casos. Ou seja, a mulher aproveita as carícias e se excita, mas algo a bloqueia no momento do orgasmo.
Muitas mulheres negam a ausência do orgasmo como uma forma de defesa. Assim, mentem, fingindo um prazer que não existe. Tal comportamento deve ser repensado, pois ao fingir para si própria, ela está se privando da obtenção de um prazer e da possibilidade de desvendá-lo por completo.
Além disso, a anorgasmia pode trazer conseqüências negativas. A mulher pode adquirir aversão sexual devido a realização de sexo sem prazer, e sem conseguir adequada lubrificação para o ato, pode ocorrer dor na relação.
A mulher não possui, como o homem, um ciclo sexual definido constituído por excitação, ereção, ejaculação e orgasmo. Ela pode ter desejo, mas mesmo assim, não chegar ao orgasmo. Mas, é preciso ressaltar, que a mulher quer ser amparada, acolhida. Dessa forma, o sexo pode satisfazê-la sem que chegue ao orgasmo
ETIOLOGIA
Dentre os fatores que levam a tal quadro, destaca-se de forma praticamente integral os aspectos psicossociais. A questão orgânica tem baixa relevância, ficando em torno de 5% dos casos.
Psicossociais: falsas crendices, falta de informação, tabus, religião, estrutura de valores que supervaloriza a sexualidade e o desempenho sexual, medo de ser abandonada ou engravidar, experiências traumáticas (inclusive obstétricas), falta de intimidade com o próprio corpo e/ou com o parceiro, inexperiência, falta de tempo ou de um local adequado, auto-exigência exacerbada, envelhecimento, culpa, ansiedade, depressão, tensão corporal, educação sexual castradora, desinteresse, insatisfação corporal, baixa auto-estima, excesso de contenção, dificuldade do cotidiano e dificuldade de estar inteira, tranqüila e a vontade no contato com o outro no momento da relação sexual, entre outros.
Orgânicas: algumas doenças, disfunções hormonais, uso imoderado de álcool ou drogas psicoativas e dores na relação.
Outras causas dizem respeito à má-formação congênita - que pode impedir o acesso ao clitóris -, hipertrofia dos pequenos lábios – que pode encobrir o acesso à vagina-, entre outras.
TRATAMENTO
O enfoque principal é a disfunção, devendo-se fazer uma leitura do conflito, a fim de saber se existe alguma dificuldade emocional ou psicológica, ou se o problema é físico.
O objetivo é combater a ansiedade existente, desmistificando crenças falsas, e trabalhando os aspectos psicológicos que não permitem um completo funcionamento corporal. Propõe-se que a mulher tome ciência dos seus impulsos sexuais, de modo ajudá-la, sem a obrigação do orgasmo, a liberar emoções e viver a espontaneidade de sentir prazer. Para tanto, a psicoterapia pode estar baseada numa terapia individual, terapia de casal ou, ainda, no conjunto dos dois processos.
A terapia individual objetiva criar condições para ampliar o autoconhecimento e possibilitar o prazer consigo mesma, a partir de um aprendizado sobre como é construído tal sintoma. Ou seja, o que esse quadro tem a contar sobre a pessoa, sobre a sua forma de funcionar na relação e com o meio. É na terapia, portanto, que se revê falsos conceitos e se fornece orientação, possibilitando novas perspectivas, admitindo-se sua associação a exercícios e, muito raramente, ao uso de medicação.
A terapia de casal objetiva facilitar a comunicação do mesmo, além de mediar um conhecimento maior sobre o funcionamento da relação, ajudando a descobrir, entre outros fatores, de que forma o casal interage em sua vida cotidiana, e como isto se reflete na dinâmica sexual.
Muito freqüentemente, a mulher passa a ter maior curiosidade sobre o próprio corpo. Faz-se importante que ela se conheça, se toque, saiba do que gosta e o que não lhe agrada. E, essencialmente, pedir ao parceiro que a “acenda”. Através do auto-conhecimento, a auto-estima pode ser resgatada. Essa é uma forma de descobrir o caminho para que se possa fazer sexo sem mitos e transformá-lo em algo natural, sem ter medo de gostar de sexo e do que o parceiro vai achar disso.
A mulher precisa dar importância à sua sexualidade, tocar o seu corpo e descobrir o que lhe dá prazer, dizendo ao parceiro o que ela precisa, o que está faltando e se interessando em saber o que ele gosta. O orgasmo é uma conquista, sexo é comunicação e entrega.
A sexualidade e a forma que a mulher se relaciona com ela é produto de eventos que, aparentemente, nada têm a ver com sexo. Assim, a superação de um quadro como esse leva ao aprendizado e ao autoconhecimento, provocando transformações além da sexualidade. Atingir o orgasmo é elemento de um processo de crescimento que dura a vida toda.
Não se pode definir uma mulher com anorgasmia quando o parceiro possui ejaculação precoce já que, muitas vezes,o fato do homem ejacular rapidamente acaba não permitindo que a mulher tenha tempo suficiente para alcançar o orgasmo.
Tanto nos casos orgânicos como nos psicológicos, a terapia é indicada. Por mais que a origem seja somente orgânica, ela pode estar interferindo, poluindo as outras esferas do seu contato com o parceiro. Dessa forma, a maioria do universo feminino pode se favorecer com a reeducação sexual, já que muitas não aprenderam a se aceitar e se conhecer.

PÚRPURA

PÚRPURA
Sinônimos e nomes populares:
Equimoses, manchas roxas, hemorragias de pele, hematomas, roxos.
O QUE É?
É a presença de sangue fora dos vasos sangüíneos na pele ou nas mucosas. Como a camada cutânea é levemente transparente, este sangue é então visto como uma mancha roxa. Seu tamanho é variável, conforme o volume de sangue extravasado. Se a quantidade de sangue é muito pequena, mas as pequeninas manchas são em grande número costuma-se chamá-las de petéquias, guardando o nome de púrpura para as manchas maiores.
COMO SE ADQUIRE?
A púrpura é provocada pela ruptura de pequeníssimos vasos do sistema circulatório, chamados de capilares por analogia a fios de cabelo, por onde flui o sangue. Essa ruptura é geralmente ocasionada por traumatismo na pele ou nas mucosas. Em mulheres e crianças é freqüente o aparecimento de púrpura nas pernas e coxas com traumatismo mínimo ou mesmo sem traumatismo, de um tamanho de até cinco centímetros de diâmetro, em pessoas normais. Pode também ocorrer quando o traumatismo é ocasionado por uma injeção intramuscular ou na coleta e sangue para exames.
O QUE SE SENTE?
Na maioria das vezes, essas manchas são indolores quando pequenas. Quando maiores, indicando que a quantidade de sangue extravasado dos capilares ou pequenas veias é maior, podem ser dolorosas.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
O médico procura investigar se esta manifestação de hemorragia é única ou se existem outros tipos de sangramentos na pessoa. Em geral, a manifestação hemorrágica é limitada à púrpura e o médico tentará investigar a causa em 2 fatores principais: no próprio capilar ou num elemento fundamental da hemostasia (nome dado à capacidade do nosso organismo em estancar sangramento) que são as plaquetas. As plaquetas são fragmentos microscópicos do citoplasma de um determinado tipo de célula encontrado na medula óssea(megacariócitos). As plaquetas tem a capacidade de se agregar e aderir a mínimas lesões dos vasos e fechar com extrema rapidez pequenos "vazamentos" no sistema circulatório.
Quando estas plaquetas estão em número muito reduzido, mínimas rupturas dos capilares provocam hemorragia localizada e o aparecimento de petéquias ou púrpura.
Em algumas situações, mesmo com número de plaquetas normais, o distúrbio pode ser causado por um defeito na sua função.
As plaquetas são avaliadas através de sua contagem numa amostra de sangue ou ainda através de testes que estudam sua função.
Caso seja encontrada uma deficiência quantitativa ou qualitativa nas plaquetas, numa segunda etapa da investigação, o médico irá procurar a causa da diminuição do número ou da deficiência funcional.
O número das plaquetas pode estar diminuído por doenças próprias do tecido formador das plaquetas na medula óssea ou porque esse tecido foi destruído com quimioterapia ou radioterapia. Em outras situações, a formação das plaquetas é adequada e a sua diminuição é decorrente de uma destruição acelerada.
Os defeitos de função das plaquetas podem ter causas genéticas ou adquiridas. Entre as causas adquiridas incluem-se doenças como a insuficiência renal crônica ou medicamentos (os mais conhecidos, são os efeitos da aspirina e antiinflamatórios, sobre a função plaquetária).
Quando as plaquetas estiverem normais, a causa da púrpura deverá estar no próprio capilar, numa condição genericamente denominada de "fragilidade capilar". As causas dessa fragilidade vão desde doenças genéticas, passam por deficiência de vitamina C, podem ter causas alérgicas,hormonais, deficiência na estrutura da pele pelo envelhecimento natural (púrpura senil) ou não tem uma causa determinável.
Caberá ao médico, analisando o conjunto de dados do paciente, achar a causa da púrpura.
COMO SE TRATA?
Não há um tratamento único. Estará sempre ligada a causa que originou esta manifestação. Alguns cremes e pomadas, quando friccionados sobre as lesões, facilitam a reabsorção do sangue extravasado, encurtando o tempo de evolução das manchas. Estas passam por várias tonalidades de cor, do roxo ao marrom e amarelado antes de desaparecerem.
COMO SE PREVINE?
Quando há uma causa identificada, um maior cuidado com traumatismos no dia a dia auxilia a atenuar esta manifestação.
Nos casos em que uma causa não pode ser identificada é importante que o paciente esteja consciente de que, apesar dos transtornos estéticos que a púrpura pode acarretar, essa não é uma manifestação de doença grave.
PERGUNTAS QUE VOCÊ PODE FAZER AO SEU MÉDICO
A púrpura pode se transformar em doença de maior gravidade?
A púrpura, no meu caso, tem causa bem definida?
Que cuidados devo observar para melhorar ou não piorar o quadro?
No caso de uma gestação posso transmitir a doença ao bebê?
O tratamento proposto é curativo ou paliativo?
Se minhas plaquetas estão baixas, qual o número mínimo para não correr o risco de hemorragia grave?
Em virtude da púrpura, tenho alguma restrição a medicamentos?

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PORQUE DOAR SANGUE?
Naturalmente doamos sangue porque alguém dele precisa. Pela facilidade e segurança com a qual pode ser retirado, associado ao enorme beneficio para quem dele necessita, doar sangue pode ser considerado um gesto simples de pessoas dispostas a ajudar o próximo, contribuir para a cura de enfermos.


Quando doado para aquele que não conhecemos pode ser considerado um ato de profundo humanismo e respeito ao próximo.

Um maior conhecimento dos riscos das transfusões, uma nova consciência dos profissionais de bancos de sangue associados à pressão regulamentar dos órgãos fiscalizadores, tem tornado a doação um processo seguro, sem riscos para o doador, e essencial para garantir a qualidade do processo, desde a coleta até a transfusão.

O doador de sangue deverá ser voluntário, estar com boa saúde, alimentado, descansado. Deverá ser maior, isto é, ter mais de 18 anos (por questões legais) e ter peso superior a 50 kg. Deverá ser respeitado um intervalo desde a última doação de 3 meses para a mulher e 2 meses para o homem.

Uma triagem clínica será efetuada no banco de sangue por médico ou enfermeira que o examinará, medindo a pressão arterial, o pulso arterial, e procurando sinais de doenças transmissíveis. Uma anamnese dirigida é feita com o objetivo de detectar o uso de medicamentos, infecções virais recentes, vacinações, gravidez, alcoolismo, que podem ser causas impeditivas temporárias.

Grande importância é dada a história sexual, uso de tatuagens e drogas na tentativa de se afastar os indivíduos do grupo de risco para a AIDS, Hepatite e outras doenças transmissíveis. Pacientes de grupos de risco, que tiveram hepatite, malária ou portadores de Doenças de Chagas são considerados inaptos definitivamente a doação. Toda ênfase é na proteção ao paciente.

Ao doador procura-se ser grato, reconhecer o seu ato de altruísmo e oferecer conforto. O ambiente deverá ser claro, silencioso, agradável. As pessoas deverão ser simpáticas e eficientes. O ato de doar é simples e dura menos de dez minutos. Algum desconforto pode ser causado pela punção da agulha e alguns doadores podem sentir-se desconfortáveis pela ansiedade. Todo o material utilizado é descartável e não poderia ser hoje de outra forma: bolsas plásticas estéreis em sistema fechado e inviolável até o momento do uso. Nenhuma doença transmissível poderia ser transmitida ao doador uma vez que nada é nele injetado.

A doação portanto é segura e confiável. Após a doação o doador receberá um lanche e será orientado a retornar para receber os resultados dos exames feitos em seu sangue. Alguns bancos de sangue orientam os doadores quanto aos possíveis resultados falsos positivos e procedem encaminhamento a um médico para esclarecimento em caso de resultados alterados.

É importante desmistificar a idéia de que doar "purifica" o sangue, engorda ou emagrece, atrapalha o desempenho sexual e principalmente torna o indivíduo "habituado" obrigando-o a doar sempre. Alguns doadores aceitam ser re-convocados pelo banco de sangue rotineiramente mas isto só os torna mais humanos.

Com a evolução das técnicas, existe hoje nos centros especializados um tipo diferente de doador que torna-se mais freqüente e provavelmente será maioria dentro de alguns anos: O "Doador de Plaquetas". Equipamentos especiais permitem que através de uma técnica conhecida como aférese, separemos apenas um componente do sangue do doador, devolvendo-lhe o restante.

Extremamente útil para coleta de plasma, plaquetas e leucócitos exigem maior dedicação do doador ao tempo em que permite um melhor aproveitamento.

Seja você um doador de sangue. Vamos juntos salvar vidas!

"Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de podermos entendê-lo, seriamos tão tolo que continuaríamos sem entendê-lo."
Do pai de Hans-Thomas no Livro O dia do Curinga de Jostein Gaarder



Doar sangue é simples!
Você deve procurar um Banco de Sangue ou um Hemocentro. Os Bancos de Sangue geralmente são privados e estão associados a hospitais beneficentes ou particulares. Os Hemocentro são Fundações mantidas pelo Governo.
Para doar sangue você não precisa pagar nada e nem ter convênio algum. Você também não receberá nada em troca.
Lembre-se: você estará doando para alguém necessitado seja seu parente, amigo ou desconhecido. Doar sangue é um ato de profundo respeito ao próximo.

Requisitos para doar sangue:

Você deve ter mais de 18 e menos de 60 anos;
Seu peso deve ser superior a 50 kg;
Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias;
Se mulher deve ter doado há mais de 90 dias; não estar grávida; não estar amamentando; já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;
Se você não teve Hepatite após os 10 anos de idade;
Se você não teve contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas;
Se você não teve malária ou esteve em região de malária nos últimos 6 meses;
Se você não sofre de Epilepsia;
Se você não tem ou teve Sífilis;
Se você não é diabético;
Se você não tem tatuagens recentes (menos de 1 ano);
Se você não recebeu transfusão de sangue ou hemoderivados nos últimos 10 anos;
Se você não ingerir bebidas alcoólicas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você estiver alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas do almoço;
Se você dormiu pelo menos 6 horas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você não se expõe ao risco de contrair o vírus da AIDS, tendo comportamentos como:
* não usar preservativos em relações sexuais
* Ter tido mais de dois parceiros sexuais nos últimos 3 meses
* usar drogas injetáveis

Antes da doação você vai passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir sua doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames em seu sangue:

Tipagem sangüínea ABO e Rh;
Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares;
Teste de Coombs Direto;
Fenotipagem do Sistema Rh Hr( D,C,E.c,e) , Fenotipagem de outros sistemas;
Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II;
Todas as vezes que você doar sangue serão feitos todos esses testes, e você receberá o resultado em cada doação.

Banco de Sangue de São Paulo

:: Empresa
O Banco de Sangue de São Paulo é uma empresa tradicional, que presta serviços de hemoterapia e imunohematologia há mais de 50 anos, tendo sido pioneiro na implantação de uma série de avanços tecnológicos nestas especialidades.

Atualmente prestamos atendimento ininterrupto a 12 hospitais na grande São Paulo, e para esse atendimento contamos com um corpo clínico de médicos hemoterapeutas e hematologistas, todos em regime de dedicação exclusiva, além de paramédicos, auxiliares e pessoal administrativo. Todos os componentes sanguíneos utilizados são submetidos a uma rigorosa triagem sorológica, com testes de última geração para detecção de sífilis, doença de Chagas, hepatites B e C, AIDS, HTLV - I/II, etc. Os serviços hemoterápicos que realizamos compreendem as transfusões de sangue total e seus componentes, como concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado, e os serviços imunohematológicos compreendem as tipagens sangüíneas, pesquisas de anticorpos antieritrocitários, identificação desses anticorpos, provas de compatibilidade pré-transfusionais, etc. Todos os procedimentos mencionados são realizados por profissionais altamente capacitados e constantemente atualizados em suas funções, com equipamentos de última geração e materiais importados de excelente qualidade, permitindo alto grau de confiabilidade e segurança.

O Sistema da Qualidade do Banco de Sangue de São Paulo está de acordo com a norma ISO 9001 e requisitos da ONA (Organização Nacional de Acreditação). Com isso comprovamos que todo o nosso processo, desde a coleta até a transfusão do sangue, segue rigorosamente os padrões de Qualidade, garantindo alto nível de qualidade e segurança. Dessa forma consolidamos ainda mais o Banco de Sangue de São Paulo como entidade voltada para a busca da excelência em sua prestação de serviços.



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Doação de Sangue

:: A Doação de Sangue
"O Banco de Sangue de São Paulo obedece normas nacionais e internacionais de segurança. O seu alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer proteção ao receptor e ao doador". É nossa responsabilidade garantir a maior segurança possível.

Informações importantes sobre Doação de Sangue

Normas gerais para doação de Sangue

Conforme a Legislação Atual - Resolução - RDC nº 153, de 14 de junho de 2004 -abaixo estão relacionadas as principais causas de inaptidão para a doação de sangue

Idade
Alimentação
Doenças
Principais causas de inaptidão definitiva para doação de sangue
Principais causas de inaptidão temporária para a doação de sangue
Principais Doenças Infecciosas e sua Correlação com a Doação de Sangue
Medicamentos
Principais Medicamentos e sua correlação a Doação de Sangue
Intervalo de doação
Gestação e puerpério
Abortamento
Profissão
Pressão arterial
Peso corporal
História de hemoterapia
Imunização
Principais Vacinas e sua Correlação com a Doação de Sangue
Malária
Álcool
Grupos em situação de risco aumentado
Perda de peso
Cirurgias
Principais cirurgias e sua correlação com a doação de sangue
Fracionamento e transfusão



Informações importantes sobre Doação de Sangue



A quantidade de sangue retirada em cada doação é recuperada rapidamente.

Todo o material utilizado na coleta do sangue é descartável, garantindo a segurança do doador.

Doar sangue não altera a pressão arterial, não engrossa nem modifica o sangue.

O doador não tem nenhuma obrigação de doar sangue novamente. Só faz isso se quiser, com intervalo de aproximadamente 3 meses entre cada doação.

É necessário um documento de identificação com foto emitido por órgão oficial, ou cópia autenticada.

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Normas gerais para doação de Sangue



Principais causas de inaptidão para a doação de sangue:



Idade: candidatos com idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos.

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Alimentação: candidatos em jejum ou que ingeriram alimentos gordurosos há menos de 4 hs.

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Doenças: candidatos com história de doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões, ou portadores de doenças infecciosas cuja transmissibilidade através de transfusão sangüínea seja conhecida: Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis. Estados gripais ou alérgicos contra-indicam a doação.

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Principais causas de inaptidão definitiva para doação de sangue:

Alcoolismo crônico
Bronquite e asma (crises a cada 3 meses ou menos, sem controle com medicamentos por via inalatória)
Câncer (inclusive leucemia)
Cardiopatias graves, Doença renal Crônica, Doenças hemorrágicas
Diabetes tipo I, Diabetes tipo II com lesão vascular
Doença de Chagas, Tuberculose extra-pulmonar, Hanseníase
Hepatite viral após 10 anos de idade
Infecção por HBV, HCV, HIV, HTLV I/II
Malária (febre quartã - Plasmodium malariae), Elefantíase (filariose)
Reação adversa grave em doação anterior
Doença Pulmonar: Enfisema, D.P.O.C., história de embolia pulmonar
Antecedentes de AVC, Antecedente de câncer
Psicoses, esquizofrenia ou doenças que gerem inimputabilidade jurídica
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Principais causas de inaptidão temporária para a doação de sangue:

Causas de inaptidão temporária Tempo de inaptidão
Diabetes tipo II não controlado Até o controle
Acupuntura ou “piercing” feitos com material descartável 3 dias após realização
Acupuntura ou “piercing” feitos sem condições de avaliação 12 meses após realização
Tatuagem 12 meses
Alergias (tratamento de dessensibilização) 3 dias após o fim do tratamento
Alergias (urticária, rinite, dermatite e outras) Na fase aguda e durante o tratamento
Asma ou bronquite leve (crises com intervalos maiores que 3 meses, compensadas com medicamentos via inalatória) 1 semana após a última crise e desde que não esteja em uso de medicamento
Atraso menstrual em mulheres em idade fértil Até que se afaste a possibilidade de gravidez ou de outro problema que impeça a doação
Diarréia 1 semana após a cura
Esclerose de varizes de membros inferiores 3 dias após o procedimento
Labirintite 30 dias após a crise e sem uso de medicamento
Lesões de pele no local da punção venosa Até a cura
Retirada de verrugas, unhas, manchas e outros pequenos procedimentos dermatológicos 1 semana após a alta
Lesões dermatológicas: eritema polimorfo, eritrodermias, líquen plano 6 meses após a cura
Adenomegalia a esclarecer Avaliação caso a caso
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Principais Doenças Infecciosas e sua Correlação com a Doação de Sangue:

Doença infecciosa Tempo de inaptidão
Gripes ou resfriados 1 semana após cessarem os sintomas
Infecções bacterianas (sinusite, amigdalite, otite, etc) 2 semanas após o fim do tratamento
Doença de Chagas, Brucelose, Hanseníase Definitivo
Tuberculose 5 anos depois da cura
Conjuntivite 1 semana após a cura
Rubéola, Erisipela 2 semanas após a cura
Caxumba, Varicela 3 semanas após a cura
Dengue 4 semanas após a cura
Dengue hemorrágico 6 meses após a cura
Herpes Zoster 6 meses
Toxoplasmose comprovada laboratorialmente 1 ano após a cura
Teste repetidamente positivo para anti-HBc Definitivo
DST, incluindo H. simplex genital 12 meses
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Medicamentos: cada medicamento deve ser avaliado individualmente, principalmente pela indicação de seu uso, o que pode excluir o doador, a critério médico. Seguem abaixo alguns prazos de inaptidão dependendo do medicamento utilizado:

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Principais Medicamentos e sua correlação a Doação de Sangue:

Medicamento Tempo de Inaptidão
Antibióticos e quimioterápicos anti-bacterianos Temporário de acordo com a vida média da droga
Corticosteróides sistêmicos Depende da doença para a qual foi utilizada. Inaptidão mínima de 48 horas após a suspensão
Anticoagulantes 10 dias após a interrupção do medicamento
Ansiolíticos e soníferos Só contra-indica a doação se a dose for elevada (3 ou mais comprimidos por dia)
Anticonvulsivantes Enquanto estiver usando o medicamento ou quando houver antecedente de tratamento por epilepsia, exceto nos casos de passado de convulsão até os dois anos de idade
Analgésicos: Paracetamol (Tylenol, Dorilax), Dipirona sódica (Dorflex, Novalgina) ou similares Não contra-indicam a doação, mesmo que tenham sido utilizadas no dia da doação
Anti-Inflamatórios: Ácido Acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Sonrisal, Alka seltzer, Engov), Diclofenacos (Voltaren, Cataflan, Deltaren,Tanderil), Piroxicam (Feldene), Fenilbutazona (Butazolidina, Butazil, Reumazine) e similares
A doação pode ser feita após 5 dias de interrupção da medicação, pois nesse prazo não pode ser preparado o concentrado de plaquetas

Anti-Hipertensivos e Outros Medicamentos Cardiológicos
Ação Central: Metildopa, Clonidina, Reserpina 48 horas após a suspensão do medicamento, pelo médico assistente e avaliado caso a caso
β-Bloqueadores: Propranolol, Atenolol, Oxpernolol ou similares
Bloqueadores Alfa-Adrenérgicos: Prazosina (Prazozin, Minipress SR), Minoxidil (Loniten)
Diuréticos Não há contra-indicação. Orientar o doador a fazer uma hidratação oral prévia mais vigorosa
Inibidores de Enzima Conversora de Angiotensina: Captopril Enalapril ou similares Não há contra-indicação
Antagonistas de Angiotensina II: Losartan
Bloqueadores de canais de Cálcio: Nifedipina
Vasodilatadores: Hidralazina 5 dias após a suspensão do remédio
Anti-arritimicos: Amiodarona (Ancoron) Enquanto estiver usando o medicamento
Medicamentos Psiquiátricos
Antidepressivos Não contra-indicam a doação, porém o doador deve ser avaliado pelo médico
Antipsicóticos: Haloperidol (Haldol), Clorpromazina (Amplictil) 7 dias após a suspensão do medicamento pelo médico assistente e avaliado caso a caso
Hormônios
Insulina, Hormônio do Crescimento hipofisário Definitivo
Testosterona 6 meses após a suspensão da medicação
Hormônios Hipofisários Depende do motivo pelo qual o medicamento foi usado
Antitireoidianos de síntese: Propiltiouracila (Propiltiouracil), Tiamazol (Tapazol) Avaliação caso a caso
Antimetabólicos: Alopurinol (Zyloric), Clofibrato (Claripex, Sinteroid, Davistar, Lipofacton), Estatinas Como podem estar sendo usados para tratamento de hiperlipidemia, consultar o médico
Medicamentos Teratogênicos
Isotretinoína (Roacutan) (tratamento de acne) 1 mês de inaptidão após a última dose
Finasterida (Proscar) (tratamento de hiperplasia prostática benigna) 1 mês após a interrupção do medicamento
Acitretina (Neotigason), Etretionato (usados em psoríase) Inaptidão definitiva
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Intervalo de doação: o intervalo mínimo entre cada doação deverá ser de 90 dias para a mulher e 60 dias para o homem, desde que num período de um ano se façam no máximo quatro doações para o homem e três para a mulher.

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Gestação e puerpério: são excluídas as gestantes, as puérperas até 3 meses após o parto, e as mulheres que amamentam.

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Abortamento: são excluídas as candidatas com história de abortamento há menos de 3 meses.

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Profissão: não devem ser aceitos como candidatos à doação pessoas que NÃO tenham repousado após exercerem trabalho noturno, pessoas que exerçam profissões de risco físico e que não possam interromper suas atividades por 12 horas.

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Pressão arterial: são excluídos os candidatos com PA máxima acima de 180mmHg ou abaixo de 100mmHg e PA mínima acima de 100mmHg.

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Peso corporal: são excluídos os candidatos com peso inferior a 55 Kg.

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História de hemoterapia: são excluídos os candidatos que receberam sangue, componentes ou derivados nos 12 meses anteriores à doação, em virtude do risco de transmitirem doenças infecciosas. Idem para transplantes.

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Imunização: Deve ser rejeitado, pelo tempo recomendado, o candidato que recebeu alguma vacina abaixo relacionada:

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Principais Vacinas e sua Correlação com a Doação de Sangue:

Vacina Tempo de Inaptidão
Vacinas de Vírus ou Bactérias Vivos e Atenuados
Pólio Oral (Sabin), Febre Tifóide Oral, Sarampo 3 semanas
Caxumba (Parotidite), Febre amarela, BCG
Rubéola, Varicela (Catapora), Varíola 4 semanas
Vacinas de Vírus ou Bactérias Mortos, Toxóides ou Recombinantes
Cólera, Pólio (Salk), Difteria, Tétano, Coqueluche 48 horas
Meningite, Hepatite A, Pneumococo
Febre Tifóide (Injetável), Leptospirose, Brucelose, Peste
Hemophillus influenzae, Hepatite B recombinante, Influenza (gripe)
4 semanas

Outras Vacinas
Soro Anti-Tetânico, Anti-rábica profilática 4 semanas
Anti-rábica após exposição animal 1 ano
Hepatite B (derivada de plasma)
Imunoterapia Passiva
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Malária: excluir doadores que nos últimos 6 meses estiveram em área endêmica e que nos últimos 3 anos tiveram Malária. Excluir definitivamente os doadores que tiveram febre quartã (Plasmodium malarie).

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Álcool: quaisquer sinais de intoxicação pelo álcool ou história de alcoolismo crônico excluem o candidato. Ingestão de álcool há menos de 12 horas também impede a doação.

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Grupos em situação de risco aumentado:

a) Serão inabilitados de forma permanente como doadores de sangue os candidatos que tenham evidências clínicas ou laboratoriais de doenças infecciosas que sejam transmitidas por transfusão sanguínea.

c) Serão inabilitados por 12 meses após a cura, os candidatos a doador que tiveram alguma Doença Sexualmente Transmissível - DST.

d) Serão inabilitados por um ano, como doadores de sangue, os candidatos que nos 12 meses precedentes tenham sido expostos a uma das situações abaixo:

Homens e ou mulheres que tenham feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas, e os parceiros sexuais destas pessoas.

Pessoas que tenham feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos, sem uso do preservativo, ou que foram vítimas de estupro.

Homens que tiveram relações sexuais com outros homens e ou as parceiras sexuais destes.

Homens ou mulheres que tenham tido relação sexual com pessoa com exame reagente para anti-HIV, portador de hepatite B, Hepatite C ou outra infecção de transmissão sexual e sanguínea.

Pessoas que estiveram detidas por mais de 24 horas em instituição carcerária ou policial.

Pessoas que tenham realizado “piercing” ou tatuagem sem condições de avaliação quanto à segurança.

Pessoas que tenham apresentado exposição não estéril a sangue ou outro material de risco biológico;

Pessoas que sejam parceiros sexuais de hemodialisados e de pacientes com história de transfusão sanguínea;

Pessoas que tiveram acidente com material biológico e em conseqüência apresentaram contato de mucosa e ou pele com o referido material biológico.

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Perda de peso: perda acima de 10% do peso nos últimos 3 meses.

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Cirurgias: rejeição por 6 meses a 1 ano para grandes cirurgias, 3 meses para pequenas cirurgias e 72 horas para extração dentária ou manipulação dentária.

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Principais cirurgias e sua correlação com a doação de sangue:


Cirurgias Tempo de inaptidão
Cardíaca, Pneumectomia, Gastrectomia Total Definitivo
Esplenectomia Definitivo, exceto se for pós-trauma
Cirurgias de miopia ou catarata Após alta oftalmológica
Apendicectomia, Hemorroidectomia, Hernioplastia 3 meses
Ressecção de varizes, Amigdalectomia
Colecistectomia, Histerectomia, Nódulo de mama 6 meses
Artrodese de coluna, Laminectomia, Tireoidectomia
Cirurgia de politrauma, Esplenectomia pós-trauma 1 ano
Ressecção de aneurisma, Colectomia, Nefrectomia


Cirurgias e procedimentos odontológicos

Tratamento de canal, drenagem de abscesso, gengivites e cirurgias com anestesia local 1 semana após o procedimento ou o término do anti-inflamatório e/ou do antibiótico
Extração dentária 7 dias após o procedimento
Remoção de tártaro e outros procedimentos com anestesia local (por exemplo: obturações) 3 dias após o procedimento
Cirurgias odontológicas com anestesia geral 1 mês após o término do tratamento
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Antes da doação é feita uma avaliação, na qual podem ser detectadas algumas condições que possam impedir sua doação.

No momento da doação serão retirados aproximadamente 450 ml de sangue, que serão coletados em uma bolsa plástica descartável que já tem uma quantidade padronizada de anticoagulante.

Após cada doação são realizados uma série de exames em seu sangue, como:

Tipagem sangüínea ABO e Rh

Pesquisa de anticorpos irregulares

Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II

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Fracionamento e transfusão

Após a coleta do sangue, a bolsa obtida é encaminhada para o fracionamento, onde serão separados os componentes: concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma e crioprecipitado. Assim podemos oferecer aos pacientes exatamente os hemocomponentes que eles necessitam.

Antes da aplicação de qualquer componente são realizados uma série de exames pré transfusionais, como tipagem sanguínea, pesquisa de anticorpos irregulares, retipagem da unidade a ser transfundida e provas de compatibilidade para ter certeza de que o paciente pode receber a unidade que foi selecionada.

Todas as etapas do processo são informatizadas, com utilização de código de barras, assegurando um controle rigoroso de cada etapa e permitindo que tudo esteja registrado e possa ser rapidamente conferido a qualquer momento.

Segue abaixo quadro que resume as possibilidades de transfusão conforme o tipo sanguíneo:



Sangue Tipo: Doa para: Recebe de:
A A e AB A e O
B B e AB B e O
AB AB A, B, AB e O
O A, B, AB e O O
Rh Positivo Rh Positivo
Rh Positivo
Rh Negativo
Rh Negativo
Rh Positivo
Rh Negativo
Rh Negativo


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