domingo, 22 de janeiro de 2012

A VERDADE PRESENTE

1- Como é o ser humano santificado?
João 17:17 - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
2- A que conhecimento quer Deus que cheguem todos os homens?
I Timóteo 2:4 - Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
3- Depois de receber o conhecimento da verdade, que deve a pessoa fazer a fim de ser por ela santificada?
II Tessalonicenses 2:13 - Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, ...por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.
4- Que é necessário além da mera crença na verdade?
I Pedro 1:2 - Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
5- Que efeito tem a obediência à verdade?
(I Pedro 1:22) - Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.
6- Como deve a verdade ser sempre acariciada?
Provérbios 23:23 - Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.
7- Reconhece a Bíblia o que pode ser chamado a "presente verdade"?
II Pedro 1:12 - Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.
Nota: Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto verdade presente para toda a geração; outras são de carácter especial, e aplicando-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois da sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um Dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores, ela tem sido verdade passada, e não uma mensagem actual. Semelhantemente, houvesse a mensagem do primeiro advento proclamada por João Baptista, de que o Messias estava às portas, sido proclamada uma geração antes ou uma geração depois do tempo de João, e não teria sido aplicável - não teria sido verdade presente. O povo da geração da geração da geração anterior não teria vivido para ver-lhe o cumprimento, e para os que vivessem depois teria sido fora de lugar. Não é assim com as verdades gerais, como o amor, a fé, a esperança, o arrependimento, a obediência, a justiça e a misericórdia. Estas são sempre oportunas, e de carácter salvador. As

A NATUREZA DO PECADO

O pecado é um fato patente – a sua realidade não precisa de argumento. É uma experiência, de observação e de revelação. É algo que sinto no meu próprio coração, algo que vejo nos outros, até mesmo nos meus melhores amigos e entes queridos. É algo que se encontra revelado na Bíblia. O polícia o persegue, o médico receita, a lei o descobre, a consciência o condena, Deus o controla e castiga. Mesmo assim, ninguém o quer ter para si. Mas, a realidade nua e crua, é que pecado é tudo o que a gente tem e toda a gente tem. O homem é o mordomo de tudo o que possui. Embora o pecado seja óbvio, há uma tendência de tratá-lo como algumas pessoas tratam os parentes que não prestam: ou é ignorado ou até mesmo negado.
Pode-se definir o que é pecado, mas não se pode explicar. O modo que começou no universo é um profundo mistério. Ele não existia na criação, pois Deus a qualificou de “boa”. O pecado é um parasita, um intrometido, um vírus espiritual, uma monstruosidade terrível. Ele apareceu na terra num jardim de delícias, após ter contaminado o céu, e transformou esta terra bonita num deserto de miséria. Lemos que na criação só havia céu e terra, mas depois vemos que o fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos.
O pecado engana, rouba e destrói. Ele promete prazer, mas o resultado é a dor. Promete vida, mas dá morte. Promete lucro, mas dá pobreza – a perda de tudo o que é bom. Cada pecado cometido visa um lucro. Ninguém pecaria se não visse vantagem de uma forma ou de outra. Há lucro no pecado, mas é por tão pouco tempo! Moisés experimentou-o e tomou uma sábia decisão. Preferiu sofrer aflições com o povo de Deus, do que aproveitar os prazeres do pecado, por um tempo. Considerou “o vitupério de Cristo” (Hebreus 11:26) uma riqueza maior do que todos os tesouros do Egito. Fez a sua escolha tendo em vista o dia do juízo.
O pecado é perigoso, e isto vai além do que se possa expressar e descrever. Ele transgride a lei moral de Deus e esta lei transgredida clama por retribuição justa. O pecado é contra Deus, o Juiz de toda a terra, e tem que ser julgado diante de Deus. O crime é contra a sociedade humana. Ela pode e castiga o pecado. A sociedade humana talvez deixe de punir o criminoso, mas Deus nunca deixará de punir o pecador que não tem Jesus como Salvador. Todo crime contra os homens é pecado contra Deus, mas nem todo pecado contra Deus, é crime contra os homens. A sociedade humana castiga os homens pelo que fazem; Deus os castiga pelo que são e de acordo com o que fazem. Cada pecador ou sofrerá pessoalmente ou na pessoa de um Substituto e Fiador, o qual é o Senhor Jesus Cristo, o Fiador de uma aliança melhor. O único modo possível pelo qual qualquer pecador pode receber o favor de Deus, como o doador da lei, era que Cristo, o Justo, sofresse pelo injusto. 1 Pedro 3:18.
DEFINIÇÕES FALSAS DO QUE É PECADO
1. Modernismo. John Fiske (1842-1901) diz que o pecado original não é nada mais, nada menos do que a herança carnal (física) que cada homem leva consigo e que o processo da evolução é um avanço na direção da salvação verdadeira. De acordo com esta opinião, a raça humana está a caminho da salvação; não há esperança para o indivíduo, a raça humana será salva, quando o processo da evolução

LEI DE DEUS & LEI DE MOISÉS

A Bíblia descreve várias leis com destaque para a Lei de Deus que abrange os Dez Mandamentos e, escrita em tábuas de pedra (1). Outras foram agrupadas num livro e disciplinam diversos assuntos. E é justamente nesta questão básica que ocorre uma preocupante distorção quanto ao termo "lei" usado nas Escrituras, acarretando inúmeras contradições e graves erros doutrinários.

Na Lei de Deus, chamada também "Lei da Liberdade" (Tiago 1:25) e "Lei Régia" (Tiago 2:8) não existe orientações sobre alimentação, higiene, procedimentos litúrgicos, processos penais e etc. Nela encontramos unicamente preceitos morais e éticos sintetizados nos Dez Mandamentos. A Bíblia relata que Deus a escrevera pessoalmente não adicionando nada a mais ao concluí-la (2):
"Deu-me o SENHOR as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e, nelas, estavam todas as palavras segundo o SENHOR havia falado convosco no monte, do meio do fogo, estando reunido todo o povo." (Deuteronómio 9:10)
Posteriormente, Moisés sob orientação do SENHOR, escreveu um livro que era conhecido como: Livro de Moisés, Livro da Aliança, Livro da Lei e Lei de Moisés (4). Nele havia diversas regulamentações civis, levíticas, sanitárias, tributárias, militares e etc (3). E, embora Moisés tenha sido o responsável por esta obra, os israelitas tinham plena convicção que todas as instruções ali presentes eram provenientes de Deus e por isso chamavam este livro, também, de Livro da Lei do SENHOR ou Livro da Lei de Deus.(5) A abrangência dele quanto as diversas regras religiosas, administrativas e jurídicas tinha como objetivo proporcionar meios para a governabilidade da nação israelense.

Várias normas cerimoniais praticadas na liturgia mosaica visavam simbolizar a Cristo e guiar o pecador até Ele, e estas foram cravadas na cruz do Calvário.(6) Contudo, princípios e regras morais do Livro de Moisés derivados diretamente dos mandamentos das "Tábuas de Pedra" (Lei de Deus) permanecem, como por exemplo: Êxodo 23:1-9; Levítico capítulo 18; Levítico 19:13-18. Permanecem as leis sobre saúde, tais como as de Levítico capítulo 11; leis civis e judiciais (7) (observando os procedimentos legislativos e jurídicos - atuais e locais); e etc.
Destacamos: Apesar de Moisés ter transcrito a Lei de Deus (Dez Mandamentos) para o livro em questão, isto não significa que esta lei passou a ser considerada de menos importância e validade com relação às demais. Ele somente escreve para o livro uma cópia do conteúdo das duas tábuas de pedra que estavam guardadas dentro da arca da aliança. O acesso a estas era extremamente restrito devido a santidade da mesma e do lugar onde estavam colocadas. E, para que a nação pudesse ter à sua disposição uma leitura fiel das mesmas, Deus ordenara que Moisés a transcrevesse para o livro.

A enorme confusão que assola o cristianismo e mais especificamente o protestantismo com relação aos Dez Mandamentos provém do desprezo ao ensino bíblico que revela os diferentes tipos de leis. O

A SEMANA AO LONGO DOS SÉCULOS

Observadores do domingo e anomistas (a) argumentam que a semana originada na criação foi ao longo do tempo alterada e que, o sétimo dia da semana que atualmente é conhecido não corresponde ao que Deus estabeleceu. Esta ficção de que a ordem cronológica dos dias da semana se perdeu com o passar dos séculos é facilmente aniquilada pelos fatos bíblicos, registos históricos e dados da astronomia (b).
A INTEGRIDADE SEMANAL - FATOS BÍBLICOS
Existe a especulação de que a contagem dos dias da semana foi alterada entre o período de Adão e Moisés. E, para esta frágil hipótese surge a seguinte pergunta: Por que Deus reafirmaria no Monte Sinai a observância do sábado tendo como referência o sétimo dia da criação? (Êxodo 20:8-11 cf. Génesis 2:1-3). Há uma importante e inseparável dependência entre o quarto mandamento e a semana registrada em Génesis capítulo 1. Se essa contagem de tempo original tivesse sido realmente perdida, o SENHOR não iria deliberadamente abster-Se de repor ou dar alguma orientação a esse respeito.
Seria incoerente da parte de Deus, se Ele, após fixar a ordem dos dias da semana e, reservar o último especificamente para a santificação e adoração, permitisse o extravio da sequência semanal original. Outra agravante, o homem ficaria desprovido das bênçãos que o SENHOR reserva para o sétimo dia (Isaías 56:1-8; Isaías 58:13-14).

Jesus Cristo durante a Sua permanência na Terra santificou o Seu santo sábado.1 Acaso seria correto, Ele, como autor da Criação (João 1:1-3 cf. Marcos 2:27-28) e zeloso pelos Seus mandamentos (João 14:21; João 15:10), manter a observância sabática baseada num "sétimo dia" que não estivesse relacionado com o original (Gén. 2:1-3).

A Bíblia quando se refere ao sábado do SENHOR o relaciona sempre ao sétimo dia estabelecido na primeira semana registada em Génesis capítulo 1, e esta referência é feita diversas vezes por ela. Afirmar que houve extravio na contagem dos dias da semana ao longo dos séculos é atribuir às Escrituras idoneidade duvidosa.
A INTEGRIDADE SEMANAL - REGISTOS HISTÓRICOS
"Uma carta enviada pelo procônsul romano da Síria, Publius Cornelius Dolabella, aos magistrados do conselho e aos civis de Éfeso, orientava estes a conferir aos judeus o direito de dispensa do serviço militar e a permissão para seguir os seus próprios costumes, como o de se reunirem para os rituais sagrados de acordo com sua lei."2 Nela, tem-se o seguinte trecho: "... o sumo sacerdote e etnarca(c) dos judeus, explicou-me que os seus concidadãos não podem realizar o serviço militar porque eles não devem portar armas ou marchar nos dias de sábado."3 Isso é demonstrado também por outro registo da época, um pequeno manuscrito de autoria dos magistrados da cidade de Laodicéia destinado ao procônsul Gaius Rabirius confirmando a obediência às instruções sobre o direito dos judeus de observar o sábado e ritos litúrgicos descritos por suas antigas leis.4
"A observância do sábado foi um dos sinais mais visíveis do judaísmo. Assim, enquanto no primeiro século do cristianismo o respeito e a tolerância com o dia judaico foram mostrados em Roma moderadamente, até mesmo por cristãos não-judeus; no segundo século, pelo contrário, tornou-se regra (Justino Mártir, 'Dial. cum Tryph'. ii., § 28). No Oriente, no entanto, menos oposição foi mostrada as instituições judaicas. Ambos, sábado e domingo foram comemorados "abstendo-se de jejum e da oração em pé" (Rheinwald, 'Arqueologia', § 62)."5
Considerando esses fatos históricos, aliados a diáspora judaica ocorrida após a destruição de Jerusalém que os conduzira a várias nações, deveria existir pelo menos um relato descrevendo a discrepância cronológica entre o sétimo dia semanal considerado pelos judeus, com o sétimo dia semanal de alguma nação que eles adentraram. Porém, não há nenhum registro quanto a essa divergência.

O Rev. William Mead Jones, de Londres, com a cooperação de linguistas de diversas parte do mundo, elaborou um mapa comparativo da semana em 160 idiomas. Todos reconheceram a mesma ordem dos

O PODER DA PALAVRA DE DEUS

1- Como criou Deus os céus?
(Salmos 33:6) - Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
(Salmos 33:9) - Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.

2- Como mantém Cristo as coisas?
(Hebreus 1:3) - O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder.

3- Que ignoram alguns voluntariamente?
(II Pedro 3:5,6) - Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio.

4- O mesmo poder que operou na Criação, opera na transformação do coração do homem.
(II Coríntios 5:17) - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

5- Como é chamada essa nova Criação?
(João 3:3) - Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

6- Qual é o Agente dessa nova criação, ou novo nascimento?
(I Pedro 1:23) - Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.

7- Qual é a relação existente entre a criação no princípio e a criação no homem produzida pelo Evangelho?
(II Coríntios 4:6) - Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

8- Como opera no crente a Palavra de Deus?
(I Tessalonicenses 2:13) - Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.

9- Que natureza é concedida mediante as promessas de Deus?
(II Pedro 1:4) - Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

10- Que é requerido além do mero ouvir a Palavra?
(Tiago 1:22) - E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

11- Qual é o resultado ao cumprir a vontade de Deus?
(I João 2:27) - E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.

Deus derrame a graça da salvação sobre si e o poder de aceitar a Sua Palavra.

A LEI QUE FOI ABOLIDA NA CRUZ


A CRUZ É O CENTRO DA HISTÓRIA DO MUNDO; A ENCARNAÇÃO DE CRISTO E A CRUCIFICAÇÃO DO NOSSO SENHOR CONSTITUEM O FULCRO EM TONO DO QUAL GIRAM OS EVENTOS DOS SÉCULOS.
Alexander MacLaren

1- Que efeito teve a morte d Cristo na cruz sobre todo o sistema de sacrifícios?
Daniel 9:26-27 – E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias. … E Ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação.

2- O que levou Jesus à cruz?
Colossenses 2:14 – Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
Nota: Os nossos pecados.

3- O que foi realmente abolido na cruz com o sacrifício de Jesus?
Efésio 2:15,16 – Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz. E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
Nota: “a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças”, refere-se claramente à lei levítica ou lei dos sacrifícios de animais, estes eram tipos que apontavam para o anti-tipo, Cristo “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” ver João 1:29.
4- De que texto Sagrado aprendemos que estas ordenanças se referiam ao sistema sacrificial?
Hebreus 10:1 – PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exacta das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.

5- Que acontecimento verdadeiramente singular teve lugar na crucifixão, claramente indicativo que o sistema típico fora abolido por Cristo?
Mateus 27:51 – E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
Nota: O véu do templo dividia o lugar santo do lugar santíssimo onde só o sumo-sacerdote tinha acesso. Jesus com o Seu sacrifício expiatório anulou o obstáculo, a barreira. O pecador pode ir directamente a Deus sem passar por cerimónias especiais, nem por sacerdotes humanos, Cristo é o nosso Sumo-sacerdote.

A RELAÇÃO DE CRISTO COM O SÁBADO

Introdução: DIA DE DESCANSO INSTITUÍDO POR DEUS, PARA SER OBSVADO POR TODOS OS HOMENS. TENDO COMPLETADO A OBRA DA CRIAÇÃO EM SEIS DIAS, CESSOU DE TRABALHAR NO DIA SÉTIMO. ´E ABENÇOOU O DIA SÉTIMO E O SANTIFICOU; PORQUE NELE MESMO CESSARA DE TODA A SUA OBRA QUE DEUS CRIOU PARA FAZER´, Génesis 2:1-3
Nota: A referência que segue à divisão do tempo em períodos de sete dias, repete-se por ocasião do Dilúvio, quando Noé recebeu prévio aviso da iminência da tempestade, sete dias antes de cair; e outra vez, quando soltou as aves, em intervalos de sete dias, para saber se já haviam baixado as águas do Dilúvio, Gn 7.4; 8:10,12. e não pára aqui a lição: ela repete-se em toda a cronologia do Dilúvio, quando interpretada de acordo com os seus princípios, isto é, que a divisão hebdomadária do tempo, se remonta às primeira eras do Mundo.
John D. Davis, Dicionário da Bíblia, p.519 (Confederação Evangélica do Brasil, 3ª edição, 1970).

1- De que dia disse Jesus ser o Senhor?
Marcos 2:28 – Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.

2- Quem criou o dia de Sábado?
João 1:3 – Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.

3- Guardou o Senhor Jesus o dia de Sábado durante o Seu ministério?
Lucas 4:16 – E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.
4- Sendo o Senhor Jesus Autor e Observador do Sábado, que espreitavam os escribas que Ele fizesse?
Lucas 6:7 – E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.

PROFECIAS: 20 - QUEM MUDOU DO SÁBADO PARA O DOMINGO?

Introdução: Sendo o livro do Apocalipse escrito para os últimos tempos, tendo como tema central Jesus Cristo e a Sua ressurreição, seria lógico que se encontrassem indicações concretas relacionadas com a observância do domingo em honra da ressurreição.

Apesar deste dia ser mencionado algumas vezes no Novo Testamento, nunca a ordem de ser observado como dia santo. Milhões de cristãos sinceros, tendo a Bíblia como Palavra de Deus, prestam culto a Deus ao domingo. Porque razão a Bíblia não se pronuncia sobre assunto tão importante?
1- As três passagens que mencionamos a seguir, sobre a ressurreição , dizem elas que o domingo é um dia santo?
São Marcos 16:9; São Mateus 28:1; São João 20:1.
Nota explicativa: A Bíblia chama ao domingo, o primeiro dia da semana.
2- Que diz são Lucas?
São Lucas 24:1.
Nota explicativa: O livro de São Lucas foi escrito por um pagão-cristão, trinta anos depois da Ascensão do Senhor Jesus, mas ele não menciona nenhuma mudança no dia de adoração.

3- A quinta passagem bíblica fala ela de um serviço religioso regular ao domingo?
São João 20:9.
Nota explicativa: Esta reunião não é em honra da ressurreição do Senhor. Os discípulos estão reunidos neste domingo, porque estão com medo, foi necessário que Jesus se apresentasse no meio deles para que cressem que Ele tinha ressuscitado.
4- A sétima passagem é sem dúvida a que pode suscitar mais dúvidas, sabe o que diz?
1ª Corintos 16:2.
Nota explicativa:
a) Será que há aqui alguma indicação que o dia é santo?
b) Pede o Apóstolo São Paulo ajuda económica (para outros crentes mais pobres) recolhida durante um serviço religioso, ao domingo?
c) Pelo contrário, ele diz: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder...”. Trata-se de uma exortação a uma planificação sistemática da parte dos membros da igreja de Corinto, por forma a permitir quando da sua chegada pudesse recolher essas ofertas, sem confusões e levá-las para os irmãos mais carenciados de Jerusalém. Não há nada neste versículo que remotamente sugira que há alguma coisa de sagrado no primeiro dia da semana.

5- Que diz o último texto bíblico sobre o domingo?
Actos 20:7-11.
Nota explicativa:
a) Ordena o Apóstolo Paulo a observar o domingo?
b) Há alguma indicação que o Sábado foi transferido para o domingo?
c) Diz que se encontravam todos os domingos para adorar?
d) São Paulo realizava uma viagem de despedida às igrejas. Actos 20 e 21 menciona pelo menos mais 5 igrejas visitadas durante esta viagem. Esta reunião em Troas era especial. Por isso, durou até à meia-noite. Nada mais.

PROFECIAS: 21 - AS 7 PRAGAS DO APOCALIPSE


Introdução: Deus é amor. Ele perdoa; Ele é bom, paciente e o Seu desejo é cuidar de nós além de tudo o que possamos imaginar de bom.
O amor de Deus tem sido continuamente posto de parte, desprezado. Por isso ele marcou limites; e é importante para nós compreender esses limites. Deus já o demonstrou no Egipto o que acontece, quando se chega ao limite, com as dez pragas que devastaram aquele país.
Hoje, também, a terra chega ao limite. O Senhor Deus quer que estudemos estas 7 terríveis pragas, para que saibamos o que está diante de nós. E tomarmos uma decisão, antes de atingir o limite, ainda existe uma saída de socorro.

1- Como são chamadas as 7 pragas?
Apocalipse 15:1.

2- Que castigos esperam os que deliberadamente ignoram Deus?
Apocalipse 14:10.

3- Quem escapará desses castigos?
Apocalipse 15:2.
4- Quando começarão a cair as 7 últimas pragas?
Apocalipse 15:8.
Nota explicativa: Ninguém podia entrar no Santuário Celeste. O que nos indica que o julgamento, estava a decorrer, assim que termina, as 7 pragas começam a cair.

5- Como será anunciado o fim do julgamento?
Apocalipse 22:11-12.
Nota explicativa: Quando o julgamento chegar ao seu fim, Jesus anuncia que cada um tomou a sua decisão. Terminou o tempo de graça, para sempre.

PROFECIAS: 22 - VITORIOSOS EM CRISTO

Introdução: Temos a impressão que ainda agora começámos este Seminário sobre o Apocalipse, e já chegámos ao último tema.
O Apocalipse deixou de ser um livro enigmático, para se tornar um livro aberto à esperança e à certeza que Deus nos ama e que tem um plano maravilhoso para cada um de nós.
O assunto de hoje, trata da justificação pela fé, ou justificação por Jesus. Quando uma pessoa vive a experiência da justificação, transporta uma prece: “Ora vem, Senhor Jesus.” É meu sincero desejo que esta oração seja fervorosa no seu coração!
1- Como obter a justiça de Cristo?
Romanos 3:22.
2- Poderão as obras contribuir para a minha salvação?
Efésios 2:8-9.
3- Então o que realiza em mim a justificação em Cristo?
Romanos 3:24-25.
Nota explicativa: A salvação consiste em três partes: 1) a justificação, 2) a santificação e 3) a glorificação. A justificação limpa todos os pecados, o pecador é justificado pelos méritos de Cristo e visto por Deus como se nunca houvera pecado.
4- Que devo fazer para receber a justificação, ou o perdão dos meus pecados passados?
I São João 1:9.
Nota explicativa: Quando confesso os meus pecados, Deus perdoa todas as minhas transgressões passadas e me justifica de toda a iniquidade. Este milagre é instantâneo. Deus acolhe-me imediatamente no meio dos justos. A justificação liberta-me naquele preciso instante de todas as consequências dos meus pecados praticados.
5- Que outro nome é dado à justificação?
São João 3:3.
Nota explicativa: É chamado “novo nascimento”. Assim chamado, porque, depois da justificação, não tenho passado, como uma criança que nasce, inicia a experiência da vida. Do mesmo modo o cristão nasce para uma nova vida com e para Cristo.
6- O que é a santificação?
I Tessalonicenses 4:3-12.
Nota explicativa: Esta passagem sugere que a santificação é viver honestamente ou na santidade. A conduta cristã é muito importante para Deus.
7- Quanto tempo é preciso para que uma pessoa seja plenamente santificada?
Efésios 4:13.

A Propensão Humana para o Pecado e as Tentações de Cristo

Teriam sido as tentações de Cristo mais suaves do que as nossas? Se o Salvador não tinha propensão para o pecado, como todos os descendentes de Adão, como poderia Ele ter tido as mesmas provas que nós e ser nosso exemplo? Poderia ter sido gerado em pecado como nós e, ao mesmo tempo, ser sem pecado e ainda nosso Salvador?
Diante das perguntas acima pretendemos fazer uma abordagem, fundamentada basicamente na Bíblia e nos escritos de Ellen G. White, sobre a situação póslapsariana da humanidade e em que sua situação se assemelha à de Cristo e em que se diferencia. Procuraremos analisar em que base se sustenta a propensão no homem caído e onde está o ponto de tensão, que teria sido igual ou superior em Cristo, apesar da diferença de naturezas entre o pecador e o Salvador. Finalmente, desejamos destacar pontos que demonstrem que Jesus foi mais provado do que nós e teria experimentado mais tensões espirituais, embora sem pecado, seja como ato ou tendência.
A Condição do Homem Após o Pecado
A condição pecaminosa é universal: Segundo as Escrituras todo ser humano herdou a condição pecaminosa de Adão após a queda e “destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23). Essa situação de pecado é comprovada incontestavelmente pela morte “por isso que todos pecaram” (Rm 5:12).
Não há exceção: A declaração enfática de que “todos estão debaixo do pecado” (Rm 3:9) leva à conclusão óbvia de que “não há um só justo” (Rm 3:10) e “ninguém que faça o bem” (Rm 3:12).
Inimizade natural contra Deus e Sua lei: O ser humano, na explanação do apóstolo é “carnal” em oposição à lei que é espiritual (Rm 7:14). Essa condição carnal leva-nos à inclinação contra a lei de Deus e para a morte, desagradando a Deus (Rm 8:6-8).
A inimizade vem desde o nascimento: Assim a própria natureza humana é corrompida em si mesma desde mesmo o nascimento (Sl 51:5), havendo no indivíduo não convertido um “enganoso coração mais do que todas as coisas e perverso” (Jr 17:9) daí uma inimizade gratuita contra Deus o que o torna “por natureza filho da ira” e morto “em ofensas e pecados” (Ef 2:3-5). Não há ser humano que viva e não peque (Pv 20:9; Sal. 14:3; 143:2).
A condição pecaminosa impede todo ser humano de entender as coisas espirituais po si mesmo: O entendimento humano carnal “não pode compreender as coisas do Espírito de Deus pois lhe parecem loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Cor. 2:14). Sua boas obras não servem para a Salvação (Rm 3:20) e são trapos de imundície (Is 64:6).
O ser humano não pode escapar dessa situação sozinho: Finalmente, como poderia alguém fazer o bem, ou se o fizesse, ser um bem legítimo se nele “não habita bem algum” e mesmo quando quer realizar o bem não consegue (Rm 7:18) “pois o mal está comigo” (v. 21)? Essa impotência total justifica a declaração de Jesus de que “sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
Nos apelos naturais para pecar, resultado do nascimento e condição de pecado, é que o ser humano vivencia a posse da “tendência para o pecado”, situação anômala e contrária ao plano original de Deus quando criou o homem numa situação em que “tudo era bom” (Gén 1:31). A natureza do ser humano, pois, na presente realidade que vivemos, é estruturada (ou poderíamos dizer “desestruturada) para pecar. Ela deseja pecar como parte de si mesma. Como alguma coisa essencial à sua satisfação e realização. O pecado é seu ambiente, o único que conhece e entende, de onde por si próprio não pode e nem quer sair.[1]
Seria difícil aceitar as declarações acima como referindo-se a Jesus considerando as descrições bíblicas e da igreja acerca de sua especial natureza e impecabilidade[2]. Ao buscar a solidariedade de Cristo conosco impingido-lhe uma natureza “em pecado” (tendência e condição de pecado) só encontraremos uma tensão contraditória[3]. Essa solidariedade deve ser procurada na semelhança humana e na vulnerabilidade às mesmas dores que nós, no “habitar” conosco e superar tensões e provas iguais e superiores às nossas, mesmo sem a tendência pecaminosa, e no entanto, vencer como o segundo Adão conferindo Sua vitória e poder restaurador a todos os que o seguem[4]. É possível ver nas descrições bíblicas que as provas de Jesus foram superiores não somente às de Adão mas também superiores mesmo às da humanidade caída (Hb 2:14-18; 4:15), conforme trataremos na última parte deste trabalho.
A Operação da Tendência para o Pecado Comparada com as Provas de Cristo
A tendência para pecar se tornou após a queda de Adão tão poderosa na vida humana como se fosse essencial à própria vida, sua natureza, então integrou-se às mais fortes necessidades do ser humano como o alimento material, necessidades fisiológicas, segurança, reprodução e realização pessoal. O apóstolo Paulo (Rm 7) demonstra a força do pecado no ser humano operando “nos seus membros” provocando desejos contrários à vontade espiritual da lei. Os desejos são do pecado e para o pecado. Procedem de dentro.
Nas tentações de Cristo não há desejos para pecar ou intenções impuras. Em Jesus há o conflito de renunciar a desejos naturais [5] e inocentes porque estes, se satisfeitos naquele contexto, estariam em confronto com a vontade do Pai. Assim o desejar beber e comer, descansar ou sobreviver não deveria ser

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